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03/05/2010

Descobertas no interior da Serra da Arrábida


De vestígios da Idade do Bronze a paisagens sui generis e praias escondidas

Respira-se ar puro em plena Serra da Arrábida, actual candidata a Património Mundial da Humanidade. Por entre as maravilhas naturais da fauna e da flora, há ainda riquezas culturais e ancestrais que remontam à Idade do Bronze.

De bicicleta ou a pé, é possível percorrer os caminhos de cabras que se encontram no planalto da Serra do Risco, onde no futuro irá nascer um parque arqueológico com recriações históricas dos povoados que ali habitaram. A passagem por vestígios de ocupação humana na Idade do Bronze e no neolítico antigo é quase certa para quem trilhar esta zona do Parque Natural da Arrábida.

Seguindo, pela estrada, em direcção ao Portinho da Arrábida, a descida é feita em curva contra curva, numa viagem de três quilómetros com verde em volta. Avista-se, logo a meio caminho, o Estuário do Sado, com a Península de Tróia em destaque.

Já lá em baixo, do areal que no Verão se enche de gente, aprecia-se a Pedra da Anicha, um afloramento rochoso situado a 100 metros da praia e que, antes de ser criado o Parque Marinho Luís Saldanha, era um local de excelência para a caça submarina pela riqueza de espécies.

As temperaturas não convidam ainda a um banho de mar - especialmente numa praia como a do Portinho da Arrábida conhecida por ter sempre "água gelada" - mas escape às iguarias da região de Setúbal não pode haver.

Numa das esplanadas situadas mesmo sobre o mar, cai bem, para o almoço, um peixe assado na brasa. É este, aliás, o produto mais degustado no "Galeão", quase sempre lotado aos sábados e domingos.

Antes de começar a subida de regresso há que reservar tempo ainda para conhecer a fauna e a flora da Arrábida que estão expostas na Fortaleza de Santa Maria, onde funciona o Museu Oceanográfico.

A visita guiada pelo cavalo-marinho Sebas custa 1,75 euros por pessoa.

In Jornal de Noticias / Sandra Brazinha

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