Maria República deve o nome ao avô materno, um republicano convicto que o escolheu para a neta em homenagem aos que a 05 de Outubro de 1910 depuseram a monarquia em Portugal.
Maria República Cordeiro nasceu a 02 de Novembro de 1912 e recorda à agência Lusa ter sido o pai da mãe, “o avô Serafim”, quem lhe escolheu o nome.“Porque era um grande republicano e como eu nasci pouco tempo depois da República, quis que eu me chamasse Maria República”, observa. Aos 97 anos ainda se lembra do avô Serafim, nascido na aldeia de Pinheiros de Azeitão, freguesia de São Simão (Setúbal), tão adepto dos princípios republicanos que quis que a neta ficasse com o nome do novo regime.
“A República nunca me disse nada de especial, até porque na altura era muito pequena, mas sempre soube por que me chamo Maria República”, indica esta senhora que aos 97 anos preserva lucidez de memória e de raciocínio.
“Eu era tão novinha, queria lá saber da República, queria lá saber de política… mas lembro-me de a minha mãe contar que conhecia uma Natália República em Setúbal que era pelas minhas idades e que também ficou com esse nome por causa do 05 de Outubro de 1910”, acrescenta sorrindo.Tal como se lembra de ouvir dizer aos mais velhos, “quando ainda era menina”, que a zona de Azeitão e de Setúbal tinha muitos republicanos. E de na família lhe terem falado do congresso do Partido Republicano, que se realizou em Setúbal em 1909.
Apesar dos 97 anos, Maria República, que há perto de 11 anos vive numa casa de repouso na zona de Azeitão, é a pessoa mais lúcida do lar, refere à agência Lusa a directora técnica da instituição. “Sempre foi uma pessoa muito independente e autónoma. Tão autónoma que ao princípio, quando para cá veio com o filho, era uma pessoa difícil”.
Maria República Cordeiro nasceu a 02 de Novembro de 1912 e recorda à agência Lusa ter sido o pai da mãe, “o avô Serafim”, quem lhe escolheu o nome.“Porque era um grande republicano e como eu nasci pouco tempo depois da República, quis que eu me chamasse Maria República”, observa. Aos 97 anos ainda se lembra do avô Serafim, nascido na aldeia de Pinheiros de Azeitão, freguesia de São Simão (Setúbal), tão adepto dos princípios republicanos que quis que a neta ficasse com o nome do novo regime.
“A República nunca me disse nada de especial, até porque na altura era muito pequena, mas sempre soube por que me chamo Maria República”, indica esta senhora que aos 97 anos preserva lucidez de memória e de raciocínio.
“Eu era tão novinha, queria lá saber da República, queria lá saber de política… mas lembro-me de a minha mãe contar que conhecia uma Natália República em Setúbal que era pelas minhas idades e que também ficou com esse nome por causa do 05 de Outubro de 1910”, acrescenta sorrindo.Tal como se lembra de ouvir dizer aos mais velhos, “quando ainda era menina”, que a zona de Azeitão e de Setúbal tinha muitos republicanos. E de na família lhe terem falado do congresso do Partido Republicano, que se realizou em Setúbal em 1909.
Apesar dos 97 anos, Maria República, que há perto de 11 anos vive numa casa de repouso na zona de Azeitão, é a pessoa mais lúcida do lar, refere à agência Lusa a directora técnica da instituição. “Sempre foi uma pessoa muito independente e autónoma. Tão autónoma que ao princípio, quando para cá veio com o filho, era uma pessoa difícil”.
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