A presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, classificou no dia 28, em declaração na Assembleia Municipal, como “injusto e inaceitável” o aumento das portagens nas auto-estradas que fazem a ligação a Setúbal e Palmela.
A autarca sublinhou que esta decisão do Governo representa uma “descriminação negativa das populações” destes concelhos, já que são as únicas actualizações de portagens em toda da rede de auto-estradas da Brisa, e não exclui a possibilidade de adoptar outras “medidas de contestação”.
A autarca sublinhou que esta decisão do Governo representa uma “descriminação negativa das populações” destes concelhos, já que são as únicas actualizações de portagens em toda da rede de auto-estradas da Brisa, e não exclui a possibilidade de adoptar outras “medidas de contestação”.
Confrontada com as críticas, a Brisa refere, por escrito, que a revisão das taxas em questão “decorre de um aumento das extensões sujeitas à cobrança”, ficando implementada nos “termos daquilo que ficou acordado com o Estado, no âmbito do contrato de concessão”.
“No caso da A12, a alteração da taxa surge na sequência do aumento em 600 metros da extensão sujeita a portagem do sublanço Montijo-Pinhal Novo”, refere a concessionária, salientando que, no caso da A2, “passarão a ser cobradas portagens aos utilizadores do percurso Coina-Setúbal relativas ao sublanço Palmela-Nó de Setúbal, onde, por razões excepcionais, não tinham sido, até agora, cobradas portagens”.
A presidente da câmara de Setúbal considera que as razões para os aumentos são “incompreensíveis”, porque a auto-estrada “não cresceu em extensão”. Maria Amélia Antunes, presidente da autarquia do Montijo, optou por não comentar o assunto, enquanto que Heloísa Apolónia, deputada de Os Verdes na AR, não prestou declarações.
A presidente da câmara de Setúbal considera que as razões para os aumentos são “incompreensíveis”, porque a auto-estrada “não cresceu em extensão”. Maria Amélia Antunes, presidente da autarquia do Montijo, optou por não comentar o assunto, enquanto que Heloísa Apolónia, deputada de Os Verdes na AR, não prestou declarações.
De acordo com as informações da Brisa, no sublanço Palmela-Nó de Setúbal será cobrada uma taxa que varia entre os 5 cêntimos, para a classe 1, e os vintes cêntimos para os utentes da classe 4.
Já no sublanço Montijo-Pinhal Novo, os preços variam entre os 85 cêntimos, para veículos de classe 1, e os dois euros e quinze cêntimos para a classe 4.
Na A12, a revisão das taxas de portagens entra em vigor a partir de 1 de Janeiro de 2010, estimando-se que na A2 o mesmo aconteça no segundo trimestre do próximo ano.
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